“O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa não costumam desejar tê-lo mais do que o têm”.
“Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem” (Descartes, 1987, p.29).
Na tomada de decisões ética é sempre salutar se aconselhar com o bom senso, muita vezes fórmulas matemáticas, intrincados sistemas de hierarquia de valores, conceitos de leis, normas e códigos caem por terra diante da luz do bom senso que indica ao homem uma tomada de decisão pragmática, mas que é capaz de solucionar um problema sem provocar incêndio.
O BOM SENSO cabe em todo o seguimento social, inclusive na educação dos alunos. Os mestres devem ponderam as formas de transmitir o conhecimento para que sua metodologia seja eficaz e produza resultado e o resultado que se busca no aluno é a motivação para que o aluno alcance o conhecimento e a sabedoria. Bom senso muitas vezes significa evitar excessos como diz Hameline:
“A educação e formação do professor devem estar atentas para os perigos
dos excessos da trilogia doctus, peritus e sapiens. Mas também devem estar
atentas para o “máximo indesejável”. Por quê? Porque “Do máximo ao
exagero só vai um passo. E toda reflexão sobre a ação, a ação educativa em
particular, é uma variação sobre o demais.” (HAMELINE, 1979, p. 204)